sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Madrugada

De olhos abertos,
Olhando para o nada no meio do escuro,
O tempo se arrasta
Para o lado contrário
De onde correm meus sentimentos.


Quando colidem e caem,
O tempo para,
E as lembranças se mantém em um só momento,
E isso me corta o peito
E fere o coração.


Meus suspiros exalam a dor
Que essas lembranças me causam.
E as lágrimas que escorrem no canto do rosto,
Já não posso mais controlar.

Não sou mais capaz de contar
O tempo que passou
Desde que você partiu.
Não sei dizer a quanto tempo
Sinto a dor desse vazio.

E como um vício,
Me mutilo com a dor
Que essa saudade me causa.

E com essa dor,
Esqueço as memórias
Que comigo você deixou.

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