domingo, 30 de janeiro de 2011

Cartas de um suicida

II - Para um membro da família

Por tanto tempo você me disse tudo aquilo que me era insuportável de se ouvir, você sempre foi capaz de me ferir com as palavras que dizia... com o desprezo que sempre manteve estampado no olhar. Juro que por um momento, quando me contou aquilo que tanto doeu ( e ainda dói) tentei te entender mais, entender o porque de tudo isso e aceitar, mas eu não ando conseguindo mais.
Todos os dias esfrega em minha face suas falsas verdades, ditas com tanta força, que me faz acreditar em ti, e me rebaixar àquilo que você considera que eu seja.
Busquei diversas maneiras para que pudessemos conviver, ao menos, em paz. Tentei te ignorar, te entender, até concordei contigo, mas nada disso funcionou no final, porque além da dor que você me causava naturalmente, a ideia de que eu me tornava cada vez mais aquilo que você dizia pelo simples fato de concordar contigo e abaixar a cabeça quando gritavas comigo, me corroia por dentro, nunca suportei sua manipulação diante todos, mas mesmo assim, por um tempo, deixei que fizesse isso comigo pra ver se assim, você talvez pudesse me aceitar como eu sou (ou como você queria que eu fosse).
E por tantas vezes, eu, criança inocente, deixava de dormir ouvindo suas discussões, sentindo a culpa de tudo aquilo jogada nas minhas costas sempre que ouvia meu nome em meio aos seus gritos, seguidos sempre de palavras que me tiravam o pouco valor que eu achava que tinha pra ti. E se muitas vezes fui a culpada de não deixar-te partir, tantas outros fui motivo para que quisesses partir, afinal, te decepcionei de maneira inigualável, não é mesmo?!
E desta vez não falo isso com a ironia que sempre pensas que eu expresso em cada palavra, mas ao contrário, falo com a dor que você sempre marcou em mim. Sempre sonhei em ser a sua princesinha, mas parece que não tenho o dom pra isso... e quando me dizia que quando eu crescesse poderíamos ser amigas, confidentes.... mas você nunca me deu essa abertura não é mesmo?!
Você não faz ideia de quantas coisas guardei em meu peito, porque aquilo era pra ser falado apenas contigo, planejei, diversas vezes, um modo, muitas vezes desesperado, de me aproximar de ti, mas todos, no final, foram falhos... não tive força para seguir em direção aos seus gritos para tentar encontrar seu coração. Desta vez admito: eu falhei. E falhei por medo, porque eu sabia que cada segredo meu, lhe era, além de motivo de gozação, algo tão fútil, que não merecia o seu silêncio, e sim suas palavras soltas para todos ao redor.
E por quantas vezes meu coração acelerado, gritava o medo de que você fizesse a mesma coisa que eu sempre desejei fazer (e que hoje, espero conseguir), quando se trancava sozinha, bebada, talvez drogada, não sei, nunca te conheci o suficiente pra isso, e eu temia por sua vida, porque a ideia em minha cabeça sempre foi tão acesa, que achava que você também o queria (e mais tarde descobri que realmente desejava isso), toda vez que pensava isso, afundava a cabeça no meu travesseiro e tentava dormir, na esperança de ao acordar, isso tivesse sido apenas um sonho ruim, ou talvez, acordar e ver que tudo tinha acabado, e tentar não me sentir culpada por isso também...
É tão complicado falar de você, poderia ficar aqui eternamente escrevendo todas as minhas frustrações diante da sua pessoa, mas já é chegada a hora de findar toda essa história não é mesmo?!
Nunca pude te conhecer, mas não sei se me arrependo disso...
Mas agora, realmente nada mais me importa... tudo isso ficará guardado aqui... e eu seguirei para longe...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Soneto sem censuras


Te como com os olhos,
E quando possuo o seu corpo,
Tão facilmente me apaixono.
Mas amanhã não te desejo mais.

Eu sinto o seu calor,
E me refresco no teu ser,
E mato minha sede com tua saliva.
Está noite me és único.

Mas não te acostumas.
Ao amanhecer não haverá mais nada
Ligando você em mim.

Sussurre em meu ouvido um simples adeus (sem qualquer sentimento),
E desapareça.
Não mais desejo que sejas meu.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hoje

Hoje, pela primeira vez, senti tua falta,
Falta de te fazer carinho em meus braços,
Falta dos beijos e mordidas,
Falta do calor do teu corpo junto ao meu.

Hoje, pela primeira vez, derramei uma lágrima,
Lágrima que há muito tempo eu guardava.
Lágrima que escondida ficava,
Guardando a dor de não te ter.

Hoje, pela primeira vez,
Digo que amo alguém,
E descobri que sem você,
Não sou ninguém.

Dói no meu peito, a incerteza do futuro
E a cada dia a mais em minha vida,
Te sinto menos dentro de mim.
E choro.

Dependente de ti,
Não suporto te ver sumindo,
Com tanta facilidade,
Do meu coração ( e do pensamento).

Hoje, pela primeira vez, não pensei em ti ao acordar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Se tudo isso foi ...

Então me explica
Se tudo isso foi (e ainda é) amor,
Porque estamos assim?
Porque não faz mais parte de mim?
Pra onde fugiu que o seu coração está tão distante?

Se tudo isso foi (e ainda é) amor,
Me diz o que é que nos aconteceu,
Para mal nos falarmos,
Para não mais olharmos olhos nos olhos,
Para eu não te ter mais nos meus braços.

E então, me diz o que é isso que nos acontece,
Se há ainda tantas perguntas,
Porque nunca buscou as respostas?
Se ainda tens aquele sorriso bobo,
Porque me priva de vê-lo?

E finalmente,
Se tudo isso foi (e ainda é) amor,
Me explica porque está reprimido,
Me faz entender porque, tanto quanto você,
Passo noites em claro pensando em tudo.

Se tudo isso foi (e ainda é) amor,
Por que não mais parece?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Mesma história

Escrevendo novamente,
As mãos trêmulas,
Os olhos inchados de tanto chorar
E o mesmo triste e pacato assunto: o amor.

Dessa vez, não diferente das outras,
Direi que sofro sua ausência,
Que necessito de tua presença,
Que te quero pra mim.

E como sempre, não me lerás
Pois mostro e escondo de ti
Tudo que escrevo e tudo que sinto,
Te fazendo pensar que meu amor é outro (mas é sempre você).

Pra você tenho um futuro traçado,
Passo por passo em meus pensamentos.
Pra você tenho um amor guardado,
Que nunca te tem e que sempre te espera.

É sempre a mesma história,
O mesmo amor não correspondido
E outras lágrimas sofrendo o mesmo sentimento
Da falta de alguém que não se coloca como personagem da minha história.

E como sempre, o mesmo final:
Vou gritar que te amo e que preciso de ti,
Vou dizer que nada mais faz diferença pra mim,
E restará alguém parado em frente ao computador, chorando as dores eternas desse amor.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Meu refúgio

E as vezes aparece do nada,
E diz que ainda sou tua,
E seu olhar, sem palavras,
Me diz que ainda te possuo.

E tentas beijar minha boca,
E tocar meu corpo,
Mostrando o teu desejo,
Mas não te quero.

E recuo dos teus braços,
E esqueço dos teus passos,
Fugindo pra longe de ti.
Me desespero.

Esqueço do caminho que seguia,
Das palavras que dizia
Quando queria te tirar de mim.
E volto para os seus braços.

Porque agora, não vejo outra saída,
Não há mais ninguém que eu deseje,
Que eu possua e que eu ame
Mais do que a ti.

E a ti me entrego novamente.
Me arrependendo a cada ato,
Nessas cenas mau escritas,
Do roteiro do meu coração.

E mesmo assim, te possuo novamente,
Mesmo que por um simples momento,
No meio de um filme que não sei a história,
No meio de um romance que não tem futuro.
No meio de uma história sem romance.
No meio do nada.
Só contigo.
E nada mais importa.


Ps. Titulo pensado pelo renan o// (obrigadaaa ^^ )

Tenho escrito bastante 'nada mais' nos meus poemas... isso é um problema... e eu sei disso... mas é mais ou menos isso que eu tenho pensando enquanto escrevo... e realmente, nada mais tem me importado... é um problema sério..
Enfim.. é isso
até o/

Necessidade

As vezes, em momentos como agora,
Penso que deveria esquecer-te de vez,
Aproveitando que aos poucos
Sua essência se esvai de dentro de mim,
Mas não consigo.

Por mais que eu entenda
Que no caminho que eu escolhi,
Nesta estrada em que estou andando agora,
Não cabe mais ninguém além de mim,
Te desejo.

E este desejo dentro de mim
É bem mais forte do que eu posso sentir,
E muito mais persistente do que os outros
Que aos poucos foram sumindo,
Até se apagarem totalmente de minh'alma.

Este desejo de ti
É o combustível do meu dia a dia,
A fonte de minha agonia
E inspiração.
E cada vez mais, necessito desejar-te.

É como o pássaro que, no inverno,
Migra em busca do sol.
É como os ursos que hibernam
Até o fim do frio que os cerca.

Me acorde deste inverno com o teu calor.
Leve minha vida contigo,
Respire todo o ar que eu respiro,
Para que, ao menos,
Minha morte esteja impregnada
Na tua vida, no teu ser,
E nada mais.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Lembranças

Você apareceu do nada,
E resolveu reviver em mim
Tudo que sobrou daquele sorriso,
Há muito tempo esquecido.

E novamente estou aqui,
Ouvindo as músicas que me lembram você,
Dando vida a tudo que tentei matar em mim,
Tentando achar novamente os motivos que me fizeram te esquecer,
Pra sumir com essa dor que voltou essa noite.

Mas a música que agora toca
Não me deixa esquecer-te,
E então as lágrimas brotam nos meus olhos,
Que embaçados, escrevem por impulso
De quem ja conhece essas palavras
Que descrevem o mesmo sentimento antigo.
A mesma saudade já sentida
E a mesma dor também.

E a beleza de tudo
Já não pode ser comparada com o verão,
Porque meu sol já não brilha
As emoções perdidas.
E minha noite linda estancou
Na sua imagem, no meu porta-retrato,
Dentro da minha alma.

E cada vez que falo que te esqueço
É quando mais me lembro de você,
Mas agora já é tarde,
E não há mais o que fazer,
Mesmo não tendo acabado por completo,
Não suplicarei pela sua volta.

Não quero um novo começo
Para sofrer com o fim.
Não quero te ter
Sabendo que já não és meu.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sem direção

Olho relógio por relógio,
Analisando número por número,
Mas nos cômodos diferentes ,
As horas parecem não passar.

Tenho estado tão perdida,
Precisando de você a cada dia,
Cada vez mais.
Relembrando tudo que ja passamos,
Tentando imaginar um futuro...
Mas não consigo.

As vezes me pego pensando
Se te amo só como amigo
Ou se realmente houve amor...
Mas aquilo não foi amor.

Entre a gente, apenas paixão,
Que muito quente,
Esfriou rapidamente.
Que muito forte,
Sumiu completamente.

E agora, quando perguntam de nós,
Digo sorrindo,
(Escondendo o choro)
Que somos grandes colegas,
Mas ninguém entende,
E eu não tenho forças pra explicar.

E nos meus surtos da madrugada,
Muitas vezes grito por ti,
E tantas outras desejo te esquecer.
Tantas vezes pensei em recriar cenas
E tentar voltar a ser o que éramos.
Muitas outras desisti de tudo
E tudo que desejei
Foi um abraço terno
De um amigo.
E nada mais.

E mesmo assim,
Grito:
"Te amo".

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Resposta

E como dito do post anterior, procurei as palavras em minha alma, algo que pudesse descrever aquilo que estava se passando dentro de mim, comecei diversos rascunhos, versos soltos, estrofes sem sentido, que quando organizadas, reescritas, serão postadas ainda como resposta àquela carta, entretanto, o que vos apresento agora, é algo que surgiu em minha mente no meio da madrugada, no escuro do meu quarto, no conforto de meus pensamentos. Palavra por palavra foi surgindo em minha mente, e não pude ignorá-las e deixar de escrever uma por uma, no sentido que elas mesmas surgiam. E agora as exponho:



Resposta - parte 1


Meus olhos abertos
Nada enxergam no escuro
Minha mente inquieta
Não descansa enquanto durmo.
Trechos daquela carta me vem a mente.
Trechos do seu amor me afetam novamente.

O que fazer para de ti me esquecer?
Queimar retratos, rasgar suas cartas?
Mas e a aliança marcada,
Escondida no fundo da gaveta?
O que eu faço com aquilo que simbolizou
O quanto cada um amou?

Que fim devem ter
Todas as lembranças que causam dor?
Aquela carta, o nosso elo,
Todas as fotos, conversas que ainda guardo.
O que eu faço com as minhas memórias?
Com as nossas histórias?

Devo me apagar pra te esquecer?
Ou procurar um novo amor pra viver?
Um amor maior que o seu,
Mais forte e mais sincero?
Não, mais sincero não existe,
Reconhecemos que nunca houve amor
E por isso nos afastamos,
Para que a cada dia,
Um pudesse amar o outro ainda mais.


Essa foi a primeira coisa completa que pude escrever, não sei exatamente quanto de mim tem nelas, e quanto delas apareceram por si só, não sei dizer se é sincero, ou se o poeta é realmente um fingidor. No silêncio da madrugada, muita coisa vem a mente, muito de nosso passado revive na gente, então, naquele momento de solidão sentia isso, mas agora não sei mais se é verdade. Em breve postarei a segunda parte, que comecei a escrever ontem logo em seguida ao post.

Até mais o/

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Carta

Esse poema que eu vou postar agora foi escrito no dia 23/10/2008, desde esta data, ele estava soterrado no montuado de bloco de notas que eu tenho na minha pasta, e tenho que admitir que ler ele em pelo 2011 foi uma coisa bem nostálgica... Lembrei de tanta coisa, e mais tarde, escreverei sobre isso que lembrei, ou talvez não, apenas guarde pra mim, dentro do meu coração. Ele estava sem título, então, como eu já o coloquei numa 'carta', resolvi dar esse titulo a ele... As únicas alterações além do titulo, foram os erros de português...


Carta


Eu te amei, mas não soube como te dizer isso,
E então fiquei aqui, sozinha, sofrendo,
Sentindo cada vez mais sua falta,
Sentindo que a cada segundo te perdia mais e mais,
E te amava igualmente, ou até mais,
Não sei.

Fugi de meus pensamentos e agora, aqui,
Parada olhando para o nada,
Encarando o fato de que te perdi,
Ou até mesmo de que nunca te tive,
Está doendo.

Mas ao mundo, transbordo puro fingimento
De quem é sempre feliz, de quem sempre sorri,
Aquele que não tem problemas, mas que no fundo,
Cada vez mais lhe falta o ar,
Que preso na garganta, sufoca a dor e o choro.

Não tente me entender, não é necessário,
Apenas permita o meu sofrimento, permita que alguem sofra por ti
E então, quando não aguentar mais meu coração batendo acelerado,
Me ajuda a esquecê-lo, a voltar a viver.

Reacenda a minha vida e surja como um simples amigo,
Sem o qual eu não saiba viver, presente, confidente,
Mas que o amor não seja o mesmo.

Eu desejo um amor leve, livre,
Livre para voar por todos os cantos,
Livre para sorrir sinceramente, sem que,
Ao fechar dos olhos,sinta lágrimas formarem sob minhas pálpebras.




Reencontrar isso, e depois, procurando, reencontrar aquela carta que eu escrevi, e coloquei esse poema, no momento não encontro palavras que descrevam o que estou sentindo, o que está passando pela minha cabeça nesse exato momento.... algo muito mais complicado do que se imagina...
Enfim... é isso ai gente... se eu conseguir achar as palavras no meio dessas lágrimas nostálgicas, escreverei algo sobre isso.


Até o/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Me diz






Me diz o que era pra ser dito
Naquela conversa que nunca tivemos.
Qual era o assunto,
Qual era o amor que tanto escondemos?

Porque o silêncio,
Dito nas conversas banais,
Passou por cima de tudo aquilo
Que deveríamos ter falado.

O que tanto tinha pra me dizer?
O que era aquilo que tinha que ser declarado?
Olhos nos olhos, frente a frente,
Que não podia esperar,
E que esperou eternamente,
E se calou.

E hoje, me diz o que sobrou de tudo isso,
Me diz se sobrou alguma coisa disto.
Me diz o que fazer com esse amor.
Me mande parar de te amar.
Me apague de tua vida.

Mas, me diz o que foi a despedida
O que fazer com teu silêncio,
O que fazer do sofrimento,
Das palavras esquecidas,
Da poesia chorada,
Do amor ainda aceso,
Mesmo com a chama apagada.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Bem!

Muitas vezes fico em dúvida
Sobre o efeito que você causa em mim.
Tem me feito rir tanto,
E sorrir muito mais do que costumava fazer,
Mas tantas foram as vezes que me fez
Derramar lágrimas por você.
Quantas noites me deixou acordada, desamparada,
Desejando estar em seus braços.
Ansiosa, perdida, achando que meu mundo estava em ti,
Mas não estava, nunca esteve.

Por algum motivo,
Você é capaz de tal oposição em meu peito.
E mesmo assim, não posso conter esse sofrimento,
Minha cabeça dói, o ar não me alimenta mais,
É como a vela sem oxigênio:
Que sofre, se contorce e simplesmente apaga,
Sem vida, sem força.

A cada dia, mais e mais, preciso da sua presença,
E a repúdio.
Nem mesmo eu compreendo o que se passa.
Te amo e te odeio com a mesma intensidade.
E agora,
Te quero mais que qualquer coisa,
Falar contigo, sentir teu cheiro,
Mas não te tenho, e nem sei se terei
Ou se já tive algum dia.

E por incrível que possa parecer,
Isso não me abala, não me entristece.
Essa coisa que você causa em mim,
Não sei dizer se me fortalece,
Se me dá motivos.
Mas faz bem, de alguma forma,
Sinto-me bem.

Não sei como ou porque,
Mas essas lágrimas que derramo
Não me ferem,
Não me ampliam ou me diminuem,
Apenas me mantem aqui,
Estranha, calada,
Sofrendo sem dor alguma,
Sorrindo sem qualquer motivo,
Simplesmente sentindo-me bem.