domingo, 16 de janeiro de 2011

Mesma história

Escrevendo novamente,
As mãos trêmulas,
Os olhos inchados de tanto chorar
E o mesmo triste e pacato assunto: o amor.

Dessa vez, não diferente das outras,
Direi que sofro sua ausência,
Que necessito de tua presença,
Que te quero pra mim.

E como sempre, não me lerás
Pois mostro e escondo de ti
Tudo que escrevo e tudo que sinto,
Te fazendo pensar que meu amor é outro (mas é sempre você).

Pra você tenho um futuro traçado,
Passo por passo em meus pensamentos.
Pra você tenho um amor guardado,
Que nunca te tem e que sempre te espera.

É sempre a mesma história,
O mesmo amor não correspondido
E outras lágrimas sofrendo o mesmo sentimento
Da falta de alguém que não se coloca como personagem da minha história.

E como sempre, o mesmo final:
Vou gritar que te amo e que preciso de ti,
Vou dizer que nada mais faz diferença pra mim,
E restará alguém parado em frente ao computador, chorando as dores eternas desse amor.

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