Resposta - parte 1
Meus olhos abertos
Nada enxergam no escuro
Minha mente inquieta
Não descansa enquanto durmo.
Trechos daquela carta me vem a mente.
Trechos do seu amor me afetam novamente.
O que fazer para de ti me esquecer?
Queimar retratos, rasgar suas cartas?
Mas e a aliança marcada,
Escondida no fundo da gaveta?
O que eu faço com aquilo que simbolizou
O quanto cada um amou?
Que fim devem ter
Todas as lembranças que causam dor?
Aquela carta, o nosso elo,
Todas as fotos, conversas que ainda guardo.
O que eu faço com as minhas memórias?
Com as nossas histórias?
Devo me apagar pra te esquecer?
Ou procurar um novo amor pra viver?
Um amor maior que o seu,
Mais forte e mais sincero?
Não, mais sincero não existe,
Reconhecemos que nunca houve amor
E por isso nos afastamos,
Para que a cada dia,
Um pudesse amar o outro ainda mais.
Essa foi a primeira coisa completa que pude escrever, não sei exatamente quanto de mim tem nelas, e quanto delas apareceram por si só, não sei dizer se é sincero, ou se o poeta é realmente um fingidor. No silêncio da madrugada, muita coisa vem a mente, muito de nosso passado revive na gente, então, naquele momento de solidão sentia isso, mas agora não sei mais se é verdade. Em breve postarei a segunda parte, que comecei a escrever ontem logo em seguida ao post.
Até mais o/
Não sei por que as coisas que voce escreve tem o poder de me abalar!
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