domingo, 2 de janeiro de 2011

Bem!

Muitas vezes fico em dúvida
Sobre o efeito que você causa em mim.
Tem me feito rir tanto,
E sorrir muito mais do que costumava fazer,
Mas tantas foram as vezes que me fez
Derramar lágrimas por você.
Quantas noites me deixou acordada, desamparada,
Desejando estar em seus braços.
Ansiosa, perdida, achando que meu mundo estava em ti,
Mas não estava, nunca esteve.

Por algum motivo,
Você é capaz de tal oposição em meu peito.
E mesmo assim, não posso conter esse sofrimento,
Minha cabeça dói, o ar não me alimenta mais,
É como a vela sem oxigênio:
Que sofre, se contorce e simplesmente apaga,
Sem vida, sem força.

A cada dia, mais e mais, preciso da sua presença,
E a repúdio.
Nem mesmo eu compreendo o que se passa.
Te amo e te odeio com a mesma intensidade.
E agora,
Te quero mais que qualquer coisa,
Falar contigo, sentir teu cheiro,
Mas não te tenho, e nem sei se terei
Ou se já tive algum dia.

E por incrível que possa parecer,
Isso não me abala, não me entristece.
Essa coisa que você causa em mim,
Não sei dizer se me fortalece,
Se me dá motivos.
Mas faz bem, de alguma forma,
Sinto-me bem.

Não sei como ou porque,
Mas essas lágrimas que derramo
Não me ferem,
Não me ampliam ou me diminuem,
Apenas me mantem aqui,
Estranha, calada,
Sofrendo sem dor alguma,
Sorrindo sem qualquer motivo,
Simplesmente sentindo-me bem.

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