sábado, 8 de janeiro de 2011

Sem direção

Olho relógio por relógio,
Analisando número por número,
Mas nos cômodos diferentes ,
As horas parecem não passar.

Tenho estado tão perdida,
Precisando de você a cada dia,
Cada vez mais.
Relembrando tudo que ja passamos,
Tentando imaginar um futuro...
Mas não consigo.

As vezes me pego pensando
Se te amo só como amigo
Ou se realmente houve amor...
Mas aquilo não foi amor.

Entre a gente, apenas paixão,
Que muito quente,
Esfriou rapidamente.
Que muito forte,
Sumiu completamente.

E agora, quando perguntam de nós,
Digo sorrindo,
(Escondendo o choro)
Que somos grandes colegas,
Mas ninguém entende,
E eu não tenho forças pra explicar.

E nos meus surtos da madrugada,
Muitas vezes grito por ti,
E tantas outras desejo te esquecer.
Tantas vezes pensei em recriar cenas
E tentar voltar a ser o que éramos.
Muitas outras desisti de tudo
E tudo que desejei
Foi um abraço terno
De um amigo.
E nada mais.

E mesmo assim,
Grito:
"Te amo".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nhaa sei-la... escreve qualquer coisa se estiver afim, ou põe reticências, fale sobre o seu gato ou sobre a mosca que pousou no monitor...se quiser colocar um comentário sobre o tempo... enfim, esteja a vontade para escrever sobre o que desejar...