sábado, 4 de junho de 2011

Depois do fim


Em cada estrofe,
Dessa música que não sai da minha mente,
Está cada segundo,
Cada palavra,
Cada pedaço dos meus momentos.

E naquele abraço
Antes, abrigo dos meus medos,
Agora, simples adeus.
Barreira do choro contido.
Abraço de um amigo.

Até quando vai essa despedida,
De passos vazios,
De silêncios falados?
Até quando vai a sua presença,
Se tornando ausência
A cada dia que passa?

Porque meus olhos me traem
E as lágrimas descontroladas,
Dos pensamentos que se encontram
Tão perdidos em mim mesma,
Apagam meu sorriso,
Desmentem minhas palavras,
Entristecem minha face.

E quando fecho os olhos,
Vem a mente suas palavras,
Ditas, escritas,
Lidas e relidas.
Guardadas no peito.
Gravadas no ar.
Presas na garganta
Me fazendo suforcar.

Rir e chorar.
Fugir e ficar,
Fugir de você,
Ficar contigo
No pouco que resta
Da essência tua
Que guardei comigo.

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