domingo, 19 de dezembro de 2010

Queda livre


No ápice da madrugada,
Chorando a sensação de solidão.
Qual palavra poderia ser dita,
Para quebrar o silêncio duro?
Qual amor poderia ter esbanjado
De sua presença nos eternos abraços?

O vazio da boca sem seus beijos,
O vazio da alma sem tua essência.
Tantas coisas por dizer,
Tanto medo de pronunciá-las.
Como fazer do nosso pra sempre
Mais que uma história qualquer?

E a dor, que para o poeta
É sinônimo desse amor,
Para mim é muito mais.
Essa dor que me consome
É a falta do teu nome nos meus dias,
É o excesso de você em minha mente,
É a insegurança de cada torto passo em sua direção,
Indo direto para o abismo,
Um caminho sem volta,
Basta pular.

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