segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cartas nunca destinadas

Pra não pensar em você... só pensando em ti - 2ª carta

E só agora que eu consegui parar
E pensar em tudo.
E é nesses momentos,
Esse vento frio lá fora,
Esse vazio dos meus dias pacatos
Sentindo a falta de tua presença.
Do teu gosto.
Do teu apreço.
Teu abrigo infinito
De todos os meus medos.
Das minhas angústias
Decorrentes desses dias caóticos.
Sinto tua falta.

Talvez não o sinta verdadeiramente,
Ou simplesmente não deseje sentir,
Talvez seja só uma etapa
Desse maldito inferno astral
Que me corrói ano a ano,
Que envelhece minha alma.
Mesmo assim,
Hoje preciso de ti.

Do teu rosto sereno,
Da calma do teu ser,
Dessa atmosfera ao seu redor,
Do ar que respirava ao teu lado
Hoje,
Tudo me falta.
Nessa noite fria
Que me lembra do abrigo de teus abraços.

Hoje não gostaria de sentir
Esse desespero do espaço sem ti
Em meus braços,
Mas não consigo evitar,
Hoje você me faz tanta falta
E pensar em você...
Me faz tão bem
O mal que me causa suas lembranças.
Não quero mais pensar em nada.
Nada além de ti.

Deixa-me adormecer por um instante
Nos teus braços.
Deixa-me flutuar mais um momento
Nesta utopia.
Deixa-me chorar a falta que me faz.
Alimenta-me mais uma vez a alma
Com o teu carinho.
E deixa-me sofrer depois,
Por noites e noites,
Até que eu não pense mais em você,
Mesmo pensando sempre em ti.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nhaa sei-la... escreve qualquer coisa se estiver afim, ou põe reticências, fale sobre o seu gato ou sobre a mosca que pousou no monitor...se quiser colocar um comentário sobre o tempo... enfim, esteja a vontade para escrever sobre o que desejar...